Orientações e Sugestões Litúrgicas para a 2ª parte do Tempo Comum - Ano B
30/05/2012 03:07
Orientações litúrgicas sobre o Tempo Comum – 2ª Parte
Orientações litúrgicas sobre o Tempo Comum – 2ª Parte
O Domingo de Pentecostes encerra o Tempo da Páscoa. Em seguida recomeça o Tempo Comum, interrompido pela Quaresma.
Recomeça na segunda-feira após Pentecostes e termina no sábado que antecede o 1º domingo do Advento.
Em alguns anos não há a 7ª ou a 8ª semana. Essas supressões são “acomodações” para fechar o Tempo Comum sempre em 34 semanas.
O termo “comum” não tem sentido pejorativo, mas remete aquilo que é corriqueiro da caminhada de Jesus. Ou seja, tudo aquilo que está fora dos fatos históricos mais importantes da vida de Jesus, que é o seu nascimento (Ciclo do Natal) e sua paixão, morte e ressurreição (Ciclo da Páscoa).
É um Tempo muito especial de viver o mistério da cotidianidade, tempo da caminhada à luz do Espírito Santo, celebrado no Pentecostes, alimentado pelos sacramentos e seguindo os passos dos santos.
É um caminhar para a glória, pois a coroa desse tempo de graça é a solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo, no 34º e último domingo do Tempo Comum, que marca também o encerramento do Ano Litúrgico. Esta solenidade é o ponto alto da caminhada de Cristo e dos cristãos: “Se com ele morremos, com ele viveremos. Se com ele sofremos, com ele reinaremos” (II Timóteo 2, 11-12).
Ao longo das 34 semanas celebramos o mistério semanal do Domingo como “Dia do Senhor”.
A cor litúrgica que marca esse Tempo é o verde. Representa a esperança cristã, a serenidade, a perseverança.
Na 2ª parte do Tempo Comum há os meses temáticos. São aqueles meses marcados por um tema forte: agosto – vocação, setembro – bíblia, outubro – missão. Os meses temáticos (estimados por uns e rejeitados por outros) têm despertado coisas importantes nas nossas comunidades como consciência vocacional, interesse maior pela Palavra de Deus, compromisso missionário, etc. Como a Campanha da Fraternidade na Quaresma, os meses temáticos do Tempo Comum podem encaixar-se bem na caminhada das comunidades sem prejudicar o eixo central desse tempo.
Referência:
Pe. José Bortolini. Coleção Por que Creio – Tempo Comum: 40 perguntas e respostas. São Paulo: Paulus, 2007